Brasil, 17 de outubro de 2024 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um projeto de lei no início de outubro que cria a Alada, uma empresa pública aeroespacial. O objetivo é transformar a base de Alcântara, no Maranhão, em um polo de lançamento de foguetes, com foco especial na SpaceX, a empresa de Elon Musk.
Parcerias e Benefícios
Um relatório interministerial sugere que a Alada tenha prioridade na exploração comercial da base e menciona a SpaceX como uma das companhias mais inovadoras do setor. A empresa é reconhecida pela reutilização de foguetes e pela rede de satélites Starlink.
Desafios de Infraestrutura
Apesar das ambições, a infraestrutura de Alcântara enfrenta desafios significativos. O relatório aponta que a construção de um terminal portuário e a operação de barcos para transporte de trabalhadores podem custar até R$ 11 bilhões. Os militares defendem a necessidade de reformas em estradas e portos para viabilizar os lançamentos.
Soberania e Tecnologia
Os militares consideram o projeto como estratégico para a soberania nacional, associando o desenvolvimento aeroespacial à capacidade tecnológica do Brasil. Um sistema de satélites de defesa e comunicações estratégicas está sendo proposto para fortalecer essa capacidade.
Histórico de Alcântara
O Centro de Lançamento de Alcântara, fundado em 1983, já enfrentou desafios, incluindo um trágico acidente em 2003 que resultou na morte de 21 pessoas. Atualmente, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem contratos com a Innospace e a C6 Sistemas para 16 lançamentos nos próximos cinco anos.
Com a criação da Alada, o Brasil busca consolidar sua posição no setor aeroespacial, aproveitando a localização privilegiada de Alcântara e o potencial de parcerias com empresas inovadoras como a SpaceX, de Elon Musk. A aprovação do projeto pelo Congresso será crucial para o futuro das operações espaciais no país.
