A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que três deputados do PL foram acusados de “comercializar indevidamente” emendas parlamentares, que são recursos destinados a congressistas às suas bases eleitorais. Os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) são apontados como líderes de uma organização criminosa dedicada à negociação desses valores.
Denunciados em agosto do ano passado, os parlamentares enfrentam propostas de organização criminosa e corrupção passiva. O caso está tramitando em sigilo no STF.
De acordo com a PGR, o grupo teria solicitado ao então prefeito de São José do Ribamar-MA o pagamento de propina no valor de R$ 1,66 milhão em troca da destinação de R$ 6,67 milhões em recursos públicos federais ao município, por meio de emendas propostas pelos deputados.
O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, decidiu nesta quarta-feira (5) que a acusação será levada a julgamento na Primeira Turma do STF, com dados ainda a serem definidos.