Nesta terça-feira (12), o PSD anunciou que desistiu de lançar uma candidatura própria para a presidência do Senado. A decisão foi confirmada pela senadora Eliziane Gama (PSD), que era a candidata da sigla, por meio de suas redes sociais, após uma reunião conjunta da bancada. O senador Omar Aziz (PSD-AM) também declarou que o partido optou por apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP).
Eliziane Gama era a escolha do PSD para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já havia manifestado seu apoio a Alcolumbre. Em sua declaração, Eliziane expressou respeito pela decisão do partido e agradeceu ao presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, ao líder da bancada, Omar Aziz, e ao senador Otto Alencar (PSD-BA): “Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses.”
Vale ressaltar que, em quase 200 anos de história do Senado, nenhuma mulher ocupou a presidência da Casa. O cargo mais alto alcançado por uma senadora foi o de primeira vice-presidente, exercido por Marta Suplicy (PT-SP) em 2012. Em 2021, Simone Tebet (MDB-MS) fez história ao se tornar a primeira mulher a concorrer à presidência do Senado.
O PSD, que possui a maior bancada do Senado com 15 senadores, agora reforça seu apoio a Alcolumbre. Além do PSD, outras seis siglas – PL, PT, União Brasil, PP, PSB e PDT – já declararam apoio ao senador, que agora conta com 59 votos, superando o mínimo necessário de 41 para vencer a eleição.
A decisão do PSD pode impactar significativamente o cenário político do Senado, uma vez que a unidade em torno de Alcolumbre fortalece sua posição na corrida para a presidência da Casa. Com o apoio consolidado, a expectativa é de que a eleição se aproxime mais da realidade em termos de governabilidade e articulação política.