O governo federal anunciou nesta sexta-feira, 16, a abertura de 4.436 vagas para concursos públicos de cargos efetivos.
A informação foi divulgada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista coletiva à imprensa.
As vagas devem ser publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta sexta, 16. O salário pago aos cargos disponibilizados ainda não foi divulgado.
As vagas do concurso anunciado pelo governo serão distribuídas entre 20 ministérios:
Ministério da Agricultura e Pecuária: 440 vagas
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80 vagas
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas
Ministério da Educação (MEC): 220 vagas
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50 vagas
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50 vagas
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100 vagas
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160 vagas
Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100 vagas
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120 vagas
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100 vagas
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100 vagas
Agência Nacional de Mineração (ANM): 24 vagas
Ministério de Minas e Energia (MME): 30 vagas
Analista de infraestrutura: 300 vagas
Analista em Tecnologia da Informação: 300 vagas
Auditor-Fiscal do Trabalho: 900 vagas
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ): 50 vagas
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50 vagas
Ministério da Saúde (MS): 220 vagas
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300 vagas
Por outro lado, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi o que mais contratou servidores temporários nos últimos anos. Foram 683.668 contratações. O governo Lula contratou 8.141.
Um dos motivos é o planejamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para realizar o censo demográfico. A previsão inicial era que o levantamento fosse realizado entre o final de 2019 e o começo de 2020, mas com a chegada da pandemia, o censo foi suspenso.
Com isso, o antigo ministério da Economia teve que reprogramar o Censo para 2021. O IBGE contratou 207 mil pessoas para realizarem as pesquisas domiciliares no começo do ano, mas por falta de orçamento, o censo foi suspenso no primeiro semestre.
No segundo semestre do mesmo ano, o governo federal autorizou verba extra de R$ 2 bilhões para a realização do Censo e outras 207 mil pessoas foram recontratadas.