O Rio Grande do Sul tem quase 70 mil pessoas em abrigos no estado, devido às fortes chuvas e enchente dos rios que cortam as cidades gaúchas. É o que mostra levantamento da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado nesta sexta-feira,10.

Segundo o órgão, 337.116 pessoas estão desalojadas e 435 municípios foram afetados. Já são 69.617 pessoas em abrigos, 756 feridas, 146 desaparecidos e 113 mortes confirmadas no estado devido às enchentes. Mais de 1,9 milhão de pessoas foram afetadas pela situação de calamidade que atingiu o estado.

Segundo o último levantamento da Defesa Civil, ainda, 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados. Um efetivo de 27.218 policiais atua nos resgates, com 340 embarcações, 41 aeronaves e 3.466 viaturas.

O estado atravessa uma catástrofe histórica com a enchente dos rios, com municípios alagados, inclusive, a capital, Porto Alegre. Esta é a maior enchente ocorrida no estado e, além da destruição de casas, estabelecimentos comerciais e estradas, tem deixado a população ilhada em vários bairros. Transporte em várias cidades, só mesmo de barco e outros meios aquáticos.

Mais de 300 cidades gaúchas já foram afetadas de alguma forma pelos temporais e enchentes. O comércio em várias cidades está parado com o alagamento das lojas e outros centros comerciais. Nem mesmo os serviços essenciais, como supermercados, farmácias e postos de combustíveis funcionam, prejudicando a população. Há locais onde nem água potável mais há para a população.

A chuva vai deixando um cenário de destruição no estado e o trabalho de busca de pessoas ilhadas, desabrigadas e desaparecidos não para. O Corpo de Bombeiros conta com a ajuda de voluntários e. Os gaúchos vêm recebendo ajuda humanitária de várias partes do Brasil e é grande o número de voluntários que doam todo tipo de ajuda, seja servindo alimentos e água em abrigos e nas ruas, seja na busca e salvamento de pessoas, ou doando alimentos, roupas e outros produtos necessários para a sobrevivência das famílias desabrigadas ou atingidas de diversas formas pela enchente histórica.