O presidente da CBF, Samir Xaud, foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Operação Caixa Preta da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Em nota, a confederação afirmou que o cartola “não é o centro das apurações” e que nada foi levado pelos policiais.
O dirigente é parte de uma investigação por suspeita de crimes eleitorais em Roraima. Segundo a PF, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão no estado e no Rio de Janeiro, além do bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.
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Samir Xaud, presidente da CBF — Foto: Rafael Ribeiro/CBF
De acordo com pessoas próximas a Samir Xaud, os policiais estiveram por cerca de 30 minutos na sede da CBF e não apreenderam nada.
O principal alvo da operação seria a deputada federal Helena Lima (MDB-RR), de quem Xaud é suplente. Suspeita-se de compra de votos.
A investigação teve início em 2024, durante as eleições municipais, quando o empresário Renildo Lima, marido da deputada, foi preso com R$ 500 mil, parte do dinheiro encontrado em sua cueca.
A CBF enviou uma nota à reportagem:
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima.
É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações.
A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
*Com informações do GE.Globo