Equador vai soltar 100 mil mosquitos Aedes aegypti estéreis nas Ilhas Galápagos para diminuir a transmissão de enfermidades como dengue, zika e chicungunha.
A redução de mosquitos Aedes aegypti no arquipélago permitirá “melhorar as condições de saúde da população, evitar a transmissão de enfermidades aos turistas e reduzir o uso de produtos químicos utilizados nas fumigações”, assinalou o Inspi em um comunicado, e acrescentou que esta é a primeira soltura de mosquitos macho estéreis em Galápagos, um Patrimônio Natural da Humanidade cujo frágil ecossistema abriga espécies de flora e fauna únicas no mundo.
Pesquisadores do Inspi trabalharam durante seis anos no projeto que inclui a criação maciça de Aedes aegypti em laboratório e sua esterilização mediante radiação.
A liberação de mosquitos incapazes de fertilizar as fêmeas impacta na população da espécie reduzindo-a e, com isso, a transmissão de doenças.
Situadas a 1.000 km do litoral do Equador, as Ilhas Galápagos foram o laboratório natural do cientista inglês, Charles Darwin, e o inspiraram a escrever sua teoria sobre a evolução das espécies no século XIX.