Professores decidem pela continuidade da greve na UFMA
Durante Assembleia Geral, convocada pela APRUMA Seção Sindical, realizada na segunda-feira, 20, a categoria decidiu manter a paralisação e continuará a negociação, com apresentação de contraproposta ao Governo Federal para que seja contemplado o reajuste em 2024 e haja negociação sobre os demais pontos da pauta de reivindicações, como recomposição do orçamento público das universidades, institutos federais e CEFETs, assistência estudantil, paridade entre ativos e aposentados e o “revogaço”. A paralisação foi iniciada no dia 15 de abril deste ano.
“Não é hora de abrir mão da recomposição para este ano, nem esquecermos que nossa responsabilidade nesta greve não é somente com nossos salários, mas com esta universidade. Não podemos abrir mão da recomposição orçamentária (de universidades, institutos federais e CEFETs), nem esquecer nossa pauta local, que não conseguimos ainda agendar para que o reitor nos receba para discuti-la”, disse a professora Ilse Gomes, presidente da Apruma.
Contraproposta
A Assembleia rejeitou por ampla maioria a proposta levada pelo Governo, no último dia 15 de maio, à Mesa de Negociação sem os itens reivindicados, indicando que a Apruma leve ao Comando Nacional de Greve, a seguinte contraproposta, para contribuir na construção da que será levada ao governo na próxima rodada de negociação:
– Que seja garantida a reposição da inflação para este ano de 2024 com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo);
– Que mantenha as mesas de negociação permanente em torno dos seguintes eixos: carreira; recomposição do orçamento das universidades, institutos e CEFETS; revogaço de leis, regulamentos, resoluções e decretos que atacam a educação pública.