O Distrito Federal registrou mais de 27 mil falhas em assistência à saúde no período de um ano. De 27.241 casos, 194 resultaram em m0rte do paciente.
Do total de óbitos, 23 tiveram como causa o quadro de broncoaspiração (entrada de substâncias estranhas na via respiratória); 11 foram provocadas por falhas no cuidado e/ou proteção do paciente; sete por queda do paciente; e 134 não tiveram uma explicação exata sobre o tipo de incidente que fez o quadro evoluir fatalmente.
Considerando o número total de falhas (27.241), 15.556 foram erros leves; 7.109 não tiveram o grau revelado; 3.612, intensidade moderada; 770, grave; e 194 sucederam a óbito.
Ainda sobre o número total de incidentes durante a assistência à saúde, 5.944 também não tiveram classificação quanto à falha; 4.829 foram equívocos envolvendo cateter venoso (que se insere na veia); 4.526 foram casos de lesão por pressão; 2.360, defeitos envolvendo sondas; e 1.785, anotações equivocadas na identificação do paciente.
A maioria dos eventos adversos aconteceram com pessoas de 66 a 75 anos: 4.314 pacientes desta faixa etária foram vítimas de erros. Os cidadãos entre 12 e 17 anos são os que sofreram menos, tendo registradas 426 falhas.