NOVEMBRO AZUL

Maranhão registra 18 casos de Febre do Oropouche

Dezoito casos de Febre do Oropouche (FO) foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no Maranhão. Em razão disso, a Secretaria mantém ações de Vigilância Epidemiológica, estratégias de monitoramento e controle da doença causada por um arbovírus. Para discutir ações de prevenção e combate à doença, a pasta realizou, na segunda-feira (22), uma reunião extraordinária do Comitê Estadual de Monitoramento de Eventos (Cemesp/MA), no auditório do Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (IOC/Lacen-MA).
Foi registrado um caso da doença em Açailândia, um em Pinheiro, um em Santa Rita, dois em São Luís, quatro em Bacabeira e nove em Cidelândia. Não há óbito decorrente da febre do Oropouche no estado. O caso que estava sendo investigado foi descartado pelo Instituto Evandro Chagas. A Saúde tem adotado medidas de vigilância desde 2023 quando houve alerta do Ministério da Saúde (MS), acerca do aumento de casos da febre do Oropouche na Região Amazônica.

Durante a reunião extraordinária do Comitê Estadual de Monitoramento de Eventos (Cemesp/MA) foram discutidos os Protocolos de Notificação e Investigação e o Plano de Ação Integrado para a Resposta Rápida. O principal vetor do vírus é um inseto do gênero culicoides. A febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito maruim. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, bem como pode levar a graves complicações.

 

Diagnóstico

“Nós instituímos as nossas unidades sentinelas para arboviroses e esse ano o IOC/Lacen-MA foi habilitado para diagnóstico diferencial tanto da Oropouche como a Mayaro. Então, nos casos que dão negativo para dengue, zika e chikungunya, automaticamente a gente já testa para Oropouche e Mayaro. Esse fortalecimento da vigilância laboratorial fez com que a gente identificasse os primeiros casos positivos de Oropouche dentro do nosso estado”, pontuou a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Deborah Campos.

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