Após a mudança no comando do PL Mulher do Maranhão, com a saída da deputada federal Detinha e a ascensão da vereadora recém-eleita Flávia Berthier, políticos ligados ao deputado federal Josimar do Maranhãozinho reagiram com descontentamento. O anúncio da nova liderança foi feito pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, logo após críticas contundentes do ex-presidente Jair Bolsonaro ao PL do Maranhão, onde ele exigiu a expulsão de Josimar e do Pastor Gil.
O presidente estadual, Josimar de Maranhãozinho se manifestou nas redes sociais, destacando seu poder de articulação nas eleições de 2024, sinalizando que a mudança no PL Mulher pode ter repercussões significativas nas estratégias políticas futuras. A situação está em constante evolução, e os desdobramentos prometem impactar o cenário político local.
A alteração gerou uma resposta significativa entre os membros do PL no estado, resultando na convocação de uma reunião entre a Direção Nacional do PL e o comando estadual, presidido atualmente pelo ex-deputado Hélio Soares. O encontro está previsto para a próxima semana em Brasília.
A situação coloca o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, em uma posição delicada, exigindo habilidade para lidar com a insatisfação do grupo de Josimar, que elegeu 40 prefeitos nas últimas eleições. Caso a situação não seja resolvida, há ameaças de que esse grupo, incluindo a prefeita reeleita de Chapadinha, Belezinha, deixe o PL. Belezinha expressou arrependimento por ter apoiado Jair Bolsonaro, citando a “cruel perseguição” imposta à sua base.
Se Valdemar optar por reverter a decisão de Michelle Bolsonaro, isso pode significar a saída de Jair Bolsonaro do partido. A tensão continua a crescer, e as próximas ações da direção do PL serão cruciais para determinar o futuro do partido no Maranhão.
