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Mulher de Mauro Cid admite à PF ter usado certificado de vacinação fraudado

 

 

Gabriela Cid, esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, disse à Polícia Federal (PF) que usou certificado de vacinação falso e que a responsabilidade pela inserção dos dados inverídicos foi do marido. Depoimento durou quase 3 horas.
Mais cedo, Gabriela Cid prestou no inquérito que apura inseração de dados falsos em cartões de vacina no sistema do Ministério da Saúde. O ex-presidente Jair Bolsonaro também é alvo.
Na quinta (19), Mauro Cid também foi à PF e optou por ficar em silêncio durante depoimento. O ex-ajudante de ordens da presidência está preso desde o dia 3 de maio e seria ouvido pela segunda vez.
Os dados foram inseridos no sistema em dezembro de 2022. Em seguida, a conta de Bolsonaro no aplicativo ConecteSUS, do ministério, emitiu o comprovante de vacinação. Depois, o registro falso da vacina foi apagado.
A polícia suspeita de que os dados falsos tenham sido inseridos para beneficiar Bolsonaro e a família no caso de o comprovante de vacina ser exigido no exterior.
Poucos dias depois da emissão do comprovante, o ex-presidente viajou para os Estados Unidos, onde ficou por três meses após o fim do mandato.
Entre aliados próximos do ex-presidente, o temor é de que Cid busque um acordo de delação premiada para contar o que sabe em troca do relaxamento de eventuais punições. Ele contratou um advogado famoso por fechar esse tipo de acordo.
Bolsonaro, que foi alvo de busca e apreensão da PF nessa mesma investigação, prestou depoimento na terça-feira (16).
Bolsonaro disse que nunca determinou a inserção de dados falsos de que estivesse vacinado no ConecteSUS.
Ele ainda declarou que Mauro Cid gerenciava sua conta no ConecteSUS

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