4 anos foi o tempo esperado pelo cantor, compositor e escritor brasileiro Chico Buarque de Holanda para receber a condecoração do Prêmio Camões, um dos mais importantes do mundo.
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil na época do anúncio da condecoração de Chico Buarque, se recusou a assinar o documento que garantia a honraria.
A premiação de 100 mil euros (560 mil reais) será paga por Brasil e Portugal.
A cerimônia de condecoração aconteceu no suntuoso Palácio Nacional de Queluz, onde nasceu e morreu o imperador Dom Pedro I.
Chico Buarque foi apoiador do Presidente Lula e gravou vídeos em que dizia o quão importante era eleger o petista como forma de garantir a democracia do Brasil, combater a onda de ódio e eliminar a pobreza, por isso era visto por Bolsonaro como inimigo.
O evento de entrega da honraria foi das mais concorridas com a presença de políticos, ministros, ex-ministros, acadêmicos, artista s e escritores. O presidente Lula fez questão de acertar tudo pessoalmente com o presidente português onde se encontra em viagem oficial.
Fafá de Belém que estava presente no evento enfatizou que entregar o premio a Chico Buarque era um ato simbólico, de resgate a democracia e respeito às artes como fundamentais para o desenvolvimento do país.
