No último domingo, 22 de dezembro, um trágico desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, resultou em 12 pessoas desaparecidas. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na madrugada desta segunda-feira, 23.
As buscas pelos desaparecidos foram suspensas temporariamente devido a um derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões envolvidos. Na manhã desta segunda, os bombeiros estão avaliando as melhores estratégias para retomar as operações de resgate. O coronel Magnum Coelho afirmou que amostras de água estão sendo coletadas para análises químicas, a fim de determinar a presença de materiais tóxicos no rio.
“Precisamos saber a qualidade da água para que possamos colocar as nossas equipes de mergulhadores, que já estão aqui. Temos mergulhadores, equipamentos, embarcações e todo o efetivo pronto para realizar as buscas”, declarou o coronel.
O acidente deixou duas vítimas fatais já identificadas: uma jovem de 25 anos, chamada Alana, e um homem de 42 anos, Marçon Gley Ferreira, ambos estavam em motos. Ao todo, oito veículos foram afetados pelo colapso da ponte, incluindo três caminhões e um carro, que transportava um casal e uma criança.
O homem que estava no carro foi resgatado e encontra-se internado em Estreito, fora de perigo, enquanto a mulher e a criança permanecem desaparecidas.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, com 533 metros de extensão, foi construída na década de 1960 e é uma importante ligação rodoviária pela BR-226. Nos dias que antecederam o acidente, moradores já haviam expressado suas preocupações sobre as más condições da estrutura, com um vídeo circulando nas redes sociais alertando sobre o perigo iminente.
As autoridades continuam monitorando a situação, na expectativa de retomar as buscas assim que for seguro.
